O Agosto Lilás nasceu com o objetivo de alertar a população sobre a importância da prevenção e do enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher.
É urgente o chamado para mudarmos as estátisticas:
A Lei Maria da Penha (11.340/06) que celebra seus 18 anos em 2024, é um marco no Agosto Lilás. Protegendo as mulheres, contra as violências que acontecem no convívio doméstico, no âmbito familiar ou em relações íntimas de afeto.
Essa lei prevê como medidas protetivas o afastamento do agressor do lar, a proibição de contato, a transferência da vítima e de seus dependentes a um abrigo especializado ou a inclusão em programa oficial de proteção.
Apesar de a violência doméstica ter várias fases e especificidades, a psicóloga norte-americana Lenore Walker identificou que as agressões cometidas em um contexto conjugal ocorrem dentro de um ciclo que é constantemente repetido.
Entender o ciclo da violência colabora para perceber a relação abusiva que uma mulher possa estar inserida!
1ªFASE – AUMENTO DE TENSÃO
Ofensas, humilhações, destruição de objetos da casa a vítima: sente-se responsável pelas discussões e justifica o comportamento violento como cansaço, desemprego, alcoolismo e etc.
2ª FASE – EXPLOSÃO
Atitudes do agressor: comete agressões físicas e verbais, fica descontrolado, desconta a raiva em pessoas e animais da casa. A cada novo ciclo as agressões se intensificam.
3º FASE – LUA DE MEL
O Agressor diz que se arrepende, promete mudar o comportamento, temporariamente fica mais carinhoso, atencioso.
a vítima: aposta na mudança de comportamento, acreditando que a violência não irá se repetir.
Até voltar para a primeira fase.
VAMOS REFLETIR
“O PROJETO MAN dialoga com homens e jovens com propósito de ressignificar a masculinidade.”
A nossa jornada de trabalho há mais de 5 anos demonstra que é possível melhorarmos o cenário aterrorizante de violência que destrói a vida de mulheres, famílias e toda uma sociedade.
O envolvimento dos homens se torna imprescindível ao enfrentamento da violência contra a mulher.
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